sexta-feira, 28 de novembro de 2008

ALLEN TOUSSAINT




Pratcament, venho pra postar três discos de um cara pouco conhecido do público em geral, nascido em 14 de janeiro de 1938 em New Orleans.
Assim como Huey Smith, Lee Dorsey, Eddie Bo, Fats Domino, Dr. John e tantos outros, Allen Toussaint teve como principal influência o grande pianista e ícone da música de New Orleans, Professor Longhair.
Começou como músico de estúdio, arranjador, produtor e compositor de soul e R&B nos anos 50. Lançou seu primeiro disco em 1958. Foi só depois de 12 anos, em 1970 que Allen gravou seu segundo e, pra mim, melhor disco solo, chamado “From a Whisper To a Scream”, disco que conta com Dr. John tocando guitarra e órgão Hammond. Destaque para a faixa nº 3, “Sweet Touch Of Love”. Seu terceiro disco, “Life, Love And Faith”, foi lançado em 1972 e sua banda base é The Meters, banda esta que em 1969, foi produzida e lançada por Allen e em 1973 foi dirigida por ele no disco “Right Place, Wrong Time”, o grande disco funk de Dr. John, que recomendo a todos. Destaque para a música “Out Of The City”, com a voz gravada na caixa Leslie. E para “Going Down”, com um guitarra Coral Sitar. Finalizando essa postagem, o disco de 1975 “Northern Nights”, com destaque para o arranjo de sopros da faixa “Last Train” e.
Allen Toussaint é um artista completo. Escreve, faz arranjos de base, arranjos de sopros, toca e produz a ele e a vários outros baitaprofissionais como The Band, Joe Cocker, Dr. John, Irma Thomas, entre muitos outros.
Aproveito para parabenizar o Ruivo, Baio e Do Contratempo pelos excelentes textos e discos postados. Baita!
Aproveitem!






















quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Mark Wirtz - A Teenage Opera - 1968




Gravado entre 1967 e 1968 nos estúdios da Abbey Road em Londres, acabou não sendo concluído. A idéia de Wirtz, contratado pela EMI, era fazer uma grande Ópera-Rock. O projeto inicial ainda incluía um filme-animação, mas a gravadora acabou desistindo, provavelmente pelo custo alto, e apenas 4 músicas foram aprontadas na época. Apenas em 1996 o disco foi ajeitado e lançado, num clima meio não-terminado, contendo alguns out-takes.
São 23 faixas com a sonoridade muito característica da segunda metade dos anos 60, graças também ao engenheiro de som Geoff Emerick, que gravou alguns disco dos Beatles, e que nesse período trabalhava no Sgt Pepper’s no mesmo estúdio. (Foi dele a idéia de passar a voz de John por uma caixa-leslie na música “Tomorrow Never Knows”). O timbre da bateria é destacado pelo “reverb psicodélico” padrão nos anos de 66 e 67, as guitarras são bem presente, temos bastante coros e vozes de crianças, mas o que chama mais atenção é a orquestra; cordas, sopros, percussão e todos elementos necessários para nos remeter ao cenário underground Londrino ’67, onde o ácido era constante nos clubes e boates.
O grupo chamado por Wirtz para fazer a base para a orquestra foi o “Tomorrow”, um dos primeiros a fazer rock psicodélico na Inglaterra juntamente com Pink Floyd (primeiramente sugerido por ele para gravar), Soft Machine, entre outras. O “Tomorrow” contava com Keith West nos vocais e Steve Howe, que depois formou o “Yes”, na guitarra.
Destaque para as músicas “Grocer Jack”, que foi a primeira a ser terminada, onde temos crianças cantando o refrão, “Auntie Mary’s Dress Shop”, onde a guitarra de Howe é inconfundível, “Sam”, outro tema muito bonito, e “(He’s Our Dear Old) WeatherMan”.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

WAR



Estimados amigos eqüinos. Depois de pratcament um ano sem pastar nada nesses prados sonoros, volto com a intenção de compensar esta minha ausência tão prolongada, postando hoje aqui, a discografia quase completa de uma das melhores e mais populares bandas de funk dos anos 70. O War.

Já vi muita gente procurando os discos do War na internet, e realmente, não é nada fácil encontrá-los. No total, contando com coletâneas e discos ao vivo, são quase 20 discos. Todos os que eu já consegui baixar, e agora estou aqui compartilhando são nove.
O War, com seu funk eclético, abrange uma mistura muito interessante de soul, jazz, blues, reggae e música latina. Na verdade tudo começou com uma banda de R&B chamada The Creators, que foi fundada em 1962 pelo guitarrista Haward Scott e pelo batrista Harold Brown, em Comptom, pequena cidade no subúrbio de Los Angeles. Poucos anos depois, o baixista Morris "B.B." Dickerson, o tecladista Leroy “Lonnie” Jordan, e o saxofonista/flautista Charles Miller juntaram-se ao grupo. Todos eram também canários, e curtiam essa diversidade musical que eles certamente absorviam na sua cidade, que apresentava uma população basicamente formada por negros e descendentes de países da América central.

Mais tarde, em 1968, com o nome alterado para Nightshift, a banda recebeu o percussionista Thomas Sylvester “Pappa Dee” Allen - que anteriormente tocou com Dizzy Gillespie - e o novo baixista Peter Rosen, que não durou muito tempo devido ao seu óbito causado por uma overdose. Então, o baixista original B.B. Dickerson, voltou a reintegrar o grupo.
A banda começou a ter popularidade a partir do momento em que eles conheceram o produtor Jerry Goldstain em 1969. Goldstain sugeriu uma parceria deles com o cantor e fundador da banda britânica The Animals, Eric Burdon. Junto com ele, veio o tocador de harmônica, o dinamarquês Lee Oskar. Burdon sugeriu à banda o nome War, e desta parceria nasceram dois discos: Eric Burdon Declares War, de 1970, e no ano seguinte The Black Man’s Burdon, que é o primeiro disco que vos disponibilizo nesta pastagem.





Ambos os discos conseguiram emplacar vários hits nas paradas, e então o War com Eric Burdon começou a alcançar um largo grau de popularidade.

Ainda no início de 1971, Burdon resolveu se lançar em carreira solo e deixou a banda War trilhar seu próprio caminho. Neste mesmo ano, o War lançou dois discos. War e All Day Music. O primeiro não causou grande impacto na mídia, mas o segundo teve forte resposta de público.



A grande consagração da banda veio mesmo em 1972 com The World is a Ghetto. A música Cisco Kid alcançou grande popularidade nas comunidades latinas (Veja mais adiante um link para um vídeo ao vivo desta música).




No ano seguinte lançaram o disco Deliver The Word.




Durante quatro shows em 1974, foi gravado um álbum ao vivo, que eu nunca consegui encontrar. No mesmo ano consta um disco chamado Radio Free War, que eu também não conheço.

Em 1975, lançaram Why Can’t We Be Friends com a faixa que dá nome ao disco e Low Rider que são provavelmente as músicas mais famosas de sua história. A frase clássica de sopros de Low Rider foi sampleada pelos Beastie Boys na faixa Slow Rider do disco Licensed to Ill, e por outros grupos como o Stereo Mc’s e Offspring. O teclado na introdução de Why Can’t We Be Friends apresenta uma clássica escorregada do Lonnie Jordan que não foi concertada em edição.




Um disco de “out takes” da fase com Erik Burdon (1969- 1971), foi lançado em 1976. Trata-se do disco Love Is All Arround. Nele tem uma bela versão para A Day in The Life dos Beatles.





Entrando na era do “Star Wars”, em 1977 a banda lançou o disco Galaxy, ainda desconhecido por esse cavalo que aqui pasta, exceto pela faixa que dá nome ao disco, a qual entrou em alguma coletânea, e que posso também aqui disponibilizar.




Youngblood, de 1978 é o último disco em que a banda contou com a formação original.




Dickerson deixou a banda durante as gravações do disco “The Music Band” do ano seguinte. Pouco depois Charles Miller foi assassinado em uma tentativa de assalto. Entraram então para a banda, o baixista Luther Rabb, o percussionista Ronnie Hammon – que já havia gravado com o War no disco de 1971, o saxofonista Pat Rizzo (ex Sly & The Family Stone), e a beacking vocal Alice Tweed Smith. Nesta época foram lançados três discos que eu desconheço. The Music Band, The Music Band 2 e The Music Band Live. Em seguida, a vocalista Smith saiu da banda.

Em 1982, o disco Outlaw (que eu só tenho em vinil) traz o hit das pistas de dança You Got The Power, e em 1983 Life (is so Strange) traz o hit de mesmo nome, uma bela balada que vira um funk da pesada.




Em 1988, mais uma fatalidade, e grande perda para a banda. O percussionista Papa Dee Alen teve um colapso e morreu no palco, com um aneurisma no cérebro.

Depois deste último disco, a banda seguiu apenas fazendo shows e tournées. Somente em 1994 surge um disco chamado Peace Sign, o qual também desconheço.

Recentemente, meu amigo Pedro Porto, que se encontra atualmente em Los Angeles, me contou que viu um show com o baixista Dickerson, o baterista Harold Brown, o gaitista Lee Oskar e o guitarrista Howard Scott, todos da formação original do War, que seguem tocando com o nome Low Rider, já que perderam o nome War para o tecladista Lonnie Jordan. Lonnie montou uma outra banda, inclusive com um guitarrista gaúcho, e faz bailes pelo mundo inteiro com o nome War.


Vejam alguns videos também:


Spill The Wine Eric Burdon & War (1970):

Cisco Kid – War – 1973:

clipe de Low Rider:
Why Can’t We Be Friends ao vivo em 1980, com Pat Rizzo (Sly):

domingo, 19 de outubro de 2008

Lonnie Liston Smith



Faz-se uma certa confusão com o nome Lonnie Smith. Existem 2 tecladistas americanos de jazz  com o mesmo nome: um, é o organista que adotou a alcunha de "Dr. Lonnie Smith"; o outro é Lonnie Liston Smith, mais ligado ao fusion. Trataremos hoje do segundo.


Lonnie Liston Smith começou como pianista de Pharoah Sanders e Gato Barbieri, entre outros, e no começo dos anos 70 assumiu de vez os teclados eletro-mecânicos e eletrônicos tocando com a banda pós Bitches Brew de Miled Davis, nos álbuns On The Corner e Big Fun para ser mais exato. Em 1973 iniciou com seu irmão Donald Smith o projeto Cosmic Echoes. Menos experimental e mais funk e "espiritual" que o trabalho com Miles, os primeiros discos são baseados em longos temas na sua maioria instrumentais, com vocais ocasionais e muito ARP Strings e piano Rhodes com phaser.
2 discos de Lonnie Liston Smith & the Cosmic Echoes: "Expansions" de 1974 e "Visions of a New World" de 1975.






terça-feira, 14 de outubro de 2008

Tom Jobim - Matita Perê - 1973







Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim; Maestro soberano.
Carioca, nascido em 25 de janeiro de 1927 e falecido em 8 de dezembro de 1994.
Compositor, pianista, violonista, maestro, arranjador e cantor, é considerado um dos maiores nomes da música popular mundial e um dos principais criadores do movimento "Bossa Nova", no final dos anos 50.
Venho postar um disco de fundamental importância na carreira de Tom Jobim, o “Matita Perê”.
Disco gravado em janeiro de 1973 e lançado no mesmo ano, retrata bem a fase em que Tom se aprofundou nos estudos sobre a cultura brasileira, a fauna e a flora, e principalmente sobre as aves e a mata atlântica. A letra da música Águas de Março aborda de forma direta estas pesquisas que ele vinha fazendo. Aliás esta música já tinha sido gravada pela Elis Regina um ano antes, em 1972, e foi regravada pelos dois no clássico "Elis e Tom" um ano depois, em 1974.

As primeiras gravações do Matita Perê chegaram a ser feitas no Rio de Janeiro, mas não satisfeito com o resultado, Tom preferiu regravar tudo em New York, nos estúdios da Columbia. O disco conta com com arranjos do Alemão Claus Orgeman, com quem ele já havia trabalhado em outros discos como o “Francis Albert Sinatra e Antônio Carlos Jobim” em 1967.
Trate-se de um disco experimental, com bastante orquestra, bem progressivo, com músicas mais longas e tristes, onde Tom começa a mostrar seu talento também como letrista, já que a maioria de suas músicas dos anos 50 e 60 eram letradas por vários parceiros de composição.

Os músicos que participaram das gravações do Matita Perê foram:

Tom Jobim – Voz, Violão e Piano
João Palma e Airto Moreira – Bateria e Percussão
Harry Lookousky – Spalla

Claus Orgeman – Arranjos e Regência
Eduardo Athayde - Direção de produção
Frank Laico - Engenheiro de som




Tom Jobim: O maior compositor brasileiro de todos os tempos.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Billy Blanco e Radamés Gnattali - Doutores do Samba ( 1958)





O Maestro gaúcho Radamés Gnattali (nascido em Porto Alegre - 1906, filho de uma pianista gaúcha e de um imigrante italiano apaixonado por ópera, ruma ao Rio de Janeiro em 1924 onde constrói sua biografia de muitos sucessos e parcerias) une sua obra à de Billy Blanco (paraense nascido em 1924, aparece na cidade maravilhosa no final da década de 40, tendo imediato destaque em 50 e seu merecido reconhecimento).







Este repertório foi lançado originalmente em 1958, no LP "Doutor em Samba", do cantor Paulo Marquez para a Columbia. Ao terminar a gravação, o engenheiro Umberto Contardi convenceu Billy Blanco a colocar informalmente sua voz sobre as bases instrumentais já prontas. A "brincadeira" foi guardada por Contardi durante 38 anos, e lançado em 1996.

Radamés Gnattali (regência, piano e arranjos), Chiquinho do Acordeon, Zé Menezes (guitarra), Pedro Vidal (baixo), Luciano Perrone (bateria), Zé Bodega (sax) e grande orquestra.
Billy Blanco (voz e músicas).
PEFEITO!!!!

sábado, 13 de setembro de 2008

23 - Dave Pike Set - 23



Aproveitando a ilustre oportunidade de postagem de número 23 do ano de 2008, indico dois discos de um grande artista nascido em 23 de março de 1938. Em Detroit, o vibrafonista Dave Pike começou na música com baterista. Mas deixou a bateria quando conheceu, em 1954, o vibrafone, instrumento que aprendeu a tocar sozinho. Depois de ter tocado com diversos artistas, entre eles, Herbie Mann, em Los Angeles e Nova York, mudou-se para a Alemanha, onde criou o Dave Pike Set com J.A. Rettenbacher (baixo acústico e elétrico, cello, percussão e vocais), Peter Baumeiter (bateria, percussão e vocais), Volker Kriegel (guitarra, cítara, percussão e vocais).
Sua obra, tem como principal característica, a influência da bossa nova, do soul-jazz e do experimentalismo.
Dave Pike continua na ativa e com disco ao vivo lançado em 2008.










Alguns outros discos deste excelente animal que recomendo:
Jazz For The Jet Set (1965) (com Herbie Hancock tocando orgão)
Four Reasons (1969)
Got The Feelin' (1969)
Noisy Silence - Gentle Noise (1969)
Se quiserem, é só pedir que disponibilizo estes e outros.
Aproveitem!


terça-feira, 2 de setembro de 2008

ALMEIDÃO - Cartas Celestes (1974 a 1982)



ALMEIDA PRADO é hoje em dia um dos compositores brasileiros mais importantes fora do Brasil. Provavelmente, ninguém nascido dos anos setenta em diante tenha escutado alguma coisa dele. Nascido em Santos-SP, sua obra é vasta e inclui mais de 400 composições, desde formações camerísticas e solistas, até grandes formações sinfônicas. Nestes dias de música pós-tonalatual, CARTAS CELESTES, a obra mais conhecida de Almeida Prado, deve ser ouvida por eqüinos que curtem estrelas, planetas, sistemas solares e extra-solares.
No artigo da pesquisadora Adriana Lopes da Cunha Moreira, Almeida fala um pouco sobre sua obra: "A Carta Celeste composta em 1974 surgiu a partir de uma encomenda para um evento no Planetário do Ibirapuera. Tinha que ser uma “música de fundo”, que durasse 20 minutos, abstrata e que não tivesse uma temática muito nítida, para não distrair as pessoas durante o show das estrelas. Assim, a razão que me levou a compor foi totalmente material. Com a finalidade de dar unidade ao show do Planetário, criei livremente 24 acordes atonais, que correspondem a cada letra do alfabeto grego, e que, por sua vez estão associadas (nos livros de astronomia) a cada estrela, de acordo com sua luminosidade e grandeza. Este material não temático, mas fixo, substituiria um tema, porque a cada vez que aparecesse uma constelação, surgiria o acorde associado a ela (mesmo que quem estivesse ouvindo não percebesse essa relação). Eu quis começar a obra com um “cluster” em movimento. O piano com o pedal abaixado daria um tumulto de harmônicos que iriam se acumulando do agudo para o grave, criando uma espécie de poeira cósmica de luminosidade difusa e isso seria acompanhado pelo decrescer da luz no Planetário. Em seguida, apareceriam: o Planeta Vênus, a Via Láctea e as demais constelações, que se sucederiam de acordo com o roteiro que eu havia recebido do Planetário. No final, a luz ia aumentando e o movimento ao piano seria do grave ao agudo. Quando eu voltei às Cartas Celestes, em 1981, comecei a utilizar as ressonâncias inferiores. Compus as Cartas Celestes de nºs 2 a 6 conscientemente. Achei que havia criado um sistema que ao mesmo tempo é uma atitude muito livre, sem regras. É quase uma situação sonora na qual você se apóia às vezes."


O autor atribui a "paternidade" desta sua música a Debussy, Messiaen, Beethoven e principalmente Chopin.



As peças foram lançadas em um vinil em 1982 pelo Estudio Eldorado.

São para piano solo e tem neste áudio algumas oscilações nas frequências, creio que devido à passagem de vinil para digital. Boa viagem!


Cartas Celestes 1 e 2

Cartas Celestes 3 e 4

Cartas Celestes 5 e 6



sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Wha Wha Watson


Aqui vai um post que estou devendo ao Cavalo Tião.


É virtualmente impossível que alguém que tenha vivido no planeta Terra dos anos 70 pra cá nunca tenha ouvido o guitarrista Wha Wha Watson. Sua discografia simplesmente não caberia aqui: Melvin Ragin Watson é responsável pela sonoridade clássica da guitarra funk em gravações que vão desde os tempos da Motown (Marvin Gaye, Jacksons 5), passando pelo jazz fusion de Herbie Hancock, e os principais artistas disco, como Barry White. Sem contar suas participações em trilhas sonoras: Desejo de Matar, As Panteras, SWAT.... Ele é praticamente um Forrest Gump da música negra norte-americana, esteve nos momentos mais importantes.

"Wha Wha" Watson obviamente ganhou esse apelido pela desenvoltura com o efeito wha wha, que funciona basicamente como um filtro na guitarra, acionado pelo pé. Assim influenciou e influencia milhares de guitarristas até hoje. E também com vários outros efeitos clássicos do funk, como envelope filter, phaser, talk box e eco.


Apesar da incontável discografia como "side man", Wha Wha tem apenas um registro solo: o disco Elementary, lançado em fevereiro de 1977.


Neste disco Wha Wha está muito bem acompanhado, como por exemplo James Jamerson no baixo, Herbie Hancock nos teclados e Ray Parker Jr. na guitarra, entre muitos outros.
Para mais informações e a discografia (incompleta, pois ali não vi o disco Free Ride de Lalo Shifrin e Dizzy Gilespie, por ex.), vale dar uma sacada no site oficial do puta velha: http://www.wahwah.com/

domingo, 13 de julho de 2008

Rosa Maria



Cantora mineira, mas que iniciou sua carreira no Rio de Janeiro, como intérprete de Bossa Nova no Beco das Garrafas.
Lançou o primeiro álbum em 1965, e depois uma série de compactos, dentre os quais posto este de 1976.
Nesse trabalho, claramente puxado para roupagem disco, conta com a participacão de Waltel Branco e Robson Jorge.



quarta-feira, 11 de junho de 2008

Jimmy Smith - Senta aí, minha filha!



Disco de 77 do famoso organista americano.
Mais um da série "véio dos 60's que entrou na onda e nos timbres dos 70's".
Muito Clavinet com phaser, lembra até os discos do Herbie Hancock da fase Headhunters.
Aproveitem.
Abraço a todos.









domingo, 8 de junho de 2008

Tira o Pé Do Chão!



Graham Central Station - 1974 - Release Yourself

Liderada por Larry Graham, excelente baixista de Sly & The Family Stone, lançou 8 discos entre 1973 e 1998. O segundo disco, Release Yourself, de setentaequatro, é pratcament um bagúiomuitoloco, um excelente animal. É, de fato, alucinant.
Completam a banda, o guitarista David Vega, os tecladistas Robert Sam e Hershall Kennedy, o percussionista Patrice Banks e o baterista Willie Sparks.


Gil Jorge Ogum Xangô (Gil & Jorge) - 1975



Semana 23, semana 23, é semana de Jorge.
Na Semana 23 desse 2008, venho comemorar carregando uns quantos galão de água para os cavalo e bostando o disco GIL JORGE OGUM XANGÔ, de 75, que ficou conhecido como GIL & JORGE.
Foi lançado como álbum duplo pela Universal.






Tem o acompanhamento de um percussionista e de um baixista que eu não descobri os nomes. Se alguém souber por aí, acrescente depois.
Gravado de um jeito muito livre, com muita fumaça, vale a pena acompanhar a música sendo montada ali durante a execução. Cada um deles está numa caixa do som, no estilo do disco O Poeta e o Violão (Toquinho e Vinícius) já bostado também neste estábulo.

Em 26 de junho de 1942 nasce em Salvador, Gilberto Passos Gil Moreira. Vinte dias depois, a família, que havia se transferido para a cidade para o nascimento da criança, volta para Ituaçu, no interior do estado, onde morava.
Jorge Menezes nasceu em 22 de março de 1942 no Rio de Janeiro e foi criado em Catumbi, bairro da zona central da capital fluminense.
Gil tinha 32 anos e Jorge tinha 33 anos no lançamento do disco, em abril de 1975.


Saudação a todos os animais presentes.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

ELZA SOARES E WILSON DAS NEVES - 1968






Esta bostagem tem como objeto de observação, duas lendas VIVAS da nossa música. 1968, amigos, parceiros, compadres e tocando juntos pela vida, este disco une Elza Soares ( inconfundível dentro e fora da cancha reta) e Wilson das Neves ( ô sorte!!! maestro, baterista, cavalo né), que seguem nos encantado até hoje. Por isso, como diz o o equino DAS NEVES: "Enquanto tiver milho, tamo fazendo pipoca".
Clássicos como : Saudade da bahia (Dorival Caymmi - cabelinho branco), Garota de Ipanema, Balanço zona sul ( Tito Madi), Deixa isso pra lá ( primeiro RAP brasileiro), Samba de verão ( irmãos Valle), Se acaso você chegasse ( Lupicínio Rodrigues) entre outros, demonstram a excelência da raça.
Quanto aos músicos que executam as canções, consta apenas, o maestro Nélson Martins dos Santos (NELSINHO) responsável por vários LPs de ELZA. Além deste, outras pérolas de alguns paradigmas como: Clara Nunes, Clementina de Jesus, Johnny Alf, Miltinho, João Bosco, Nélson Gonçalves, Elizete Cardoso e os imperdíveis Paulinho da Viola - NERVOS DE AÇO ( 1973) e Jorge Ben - BEN É SAMBA BOM - (1964), ao lado de J.T.Meirelles, possuem a chancela de Nélson.
BOM GALOPE!!!!

XUCRO.


terça-feira, 27 de maio de 2008

MAIS UM AIRTO FOGO - O COMPACTO DE 72


Acabei de receber um email do cavalo amigo Tongo, que nos disponibilizou essa pérola de 1972, o compacto do Airto Fogo com as músicas Jungle Bird e Black Soul. 

Portanto, o nosso muito obrigado ao Tongo! Bem vindo a báia!




segunda-feira, 19 de maio de 2008

WALTER FRANCO - Ou Não - 1973


Aproveitando a coincidência dos nomes, resolvi apresentar uma pastagem que vai mais para um lado do psicodelismo, experimentalismo, progressivo, rock-zen, bicho-grilo. Walter Franco passou por todas essas fases e misturou-as ao longo destes 35 anos e 5 discos lançados.

Trocando só duas letras, saímos da alta classe do WALTEL BRANCO
e chegamos ao nobre WALTER FRANCO.




Walter Rosciano Franco nasceu em São Paulo em 06 de Janeiro de 1945. Filho do radialista e escritor Cid Franco, esteve sempre em um ambiente ligado às artes. Estreou como participante de festivais universitários, quando era aluno da Escola de Arte Dramática, de São Paulo. Na época forte dos festivais, participou de muitos, quase sempre beliscando algum prêmio. Em 1972 obteve prêmio especial com Cabeça, no VII FIC, da TV Globo, uma música diferente dos padrões convencionais, que despertou reações diversas. Seu primeiro disco foi um compacto simples com a música "No fundo do poço" (1971), tema da novela "O hospital", da TV Tupi. OU NÃO, seu primeiro LP foi lançado pela Continental em 1973. Além de “Ou Não”, lançou os discos Revolver (1975), Respire fundo (1978), Vela aberta (1982) e Tutano (2001).

OU NÃO – tem arranjos do Rogério Duprat e um espírito de radical experimentação, principalmente no jeito de cantar (destaque para os temas Flexa e Cabeça).

Não é o meu disco preferido do Walter Franco, mas tem a força de ter sido o primeiro disco do artista, com toda a intensidade que os primeiros discos costumam ter. Fui a um show dele na sala 209 da Usina do Gasômetro, acho que em 2002, só com ele na voz e no violão. Passou por todas estas fases musicais e conseguiu ainda alternar/unir o berro e o cochicho na mesma música como nos tempos dos anos 70.

Walter Franco já teve parcerias com o pai Cid Franco e hoje em dia divide muitas autorias com a companheira Cristina Villaboim. Abaixo, o artista hoje em dia.






O blog Sopa de Cérebro tem vários vídeos e um texto bom sobre o Walter Franco, pra quem quiser ver mais.


Boa pastagem a todos os equinos que dividem conosco esta estrebaria musical de forte inspiração e cardápio variado.






quinta-feira, 1 de maio de 2008

Waltel Branco - 1975 - Meu Balanço


Depois do excelente e surpreendente Airto Fogo, mais um título de Waltel Branco: "Meu Balanço", de 1975.

De sonoridade um pouco diferente do álbum posterior, sem tantos teclados e com temas bem mais brasileiros, é mais um baita disco do maestro Waltel. Destaque para os arranjos de cordas, violão de 12 e harpa. E a guitarra com caixa Leslie da faixa 1, "Luar do Sertão".

Peço que os eqüinos que têm mais discos, como o "Mancini também é Samba", postem aqui num futuro breve.

E lembrando que já estamos com um suposto contato do maestro, se tudo der certo logo o Xucro vai entrevista-lo no Programa das 7. Preparem suas perguntas!


quarta-feira, 23 de abril de 2008

AIRTO FOGO


Achei esses disco esses dias, até achei que era alguma coisa do Airto Moreira. 
Trata-se de um artista bastante desconhecido do funk francês (ou seria canadense?), que lançou apenas esse album em 1976 na França e no Canadá, e um single em 72.
Excelent trabalho de sopro, moog e clavinet.
Não existem muitas informações sobre esta banda/artista, inclusive quem souber mais , ou tiver o single de 72, por favor mande para ocavalo23@gmail.com que terei prazer de editar e adicionar no post.
Curiosidade: a música "Black Soul", do single de 72,  fez parte da trilha sonora internacional da novela Cuca Legal, de 75. Na trilha nacional, estava também a música Linha do Horizonte do Azymuth.








sexta-feira, 18 de abril de 2008

Raul em Santos!


No Clima "Raul em Santos", alucinantment, e para desespero do equus, Chicavalo Do Contratempo, vou postar 3 discos de uma vez só. Simplesment porque devem fazer parte da discoteca obrigatória de todo Excelente Animal. Especialment postados para o eqüino de casco ligeiro, Luciano Leães, esses discos proporcionarão um momento "bagúio loco" a todos.
















"Sua Viagem Será Mais Rápida e Agradavel Se Apertar Somente o Botão Do Andar Desejado"


sábado, 12 de abril de 2008

Ernest Ranglin - Jazz Jamaicano



Ernest Ranglin é um guitarrista de jazz jamaicano, que soube (e sabe) como ninguém misturar os ritmos daquela ilha - ska, rocksteady, calypso e soca - com a sonoridade do jazz americano.
Como músico de estúdio gravou com todo mundo no final dos 50 e nos 60. Nos 70, como muitos outros artistas vindos do ska (Jackie Mitto, Rico Rodriguez), teve a manha de se atualizar e fez este ótimo disco de reggae, Ranglin Roots (1976).

Alguns de seus outros discos são de sonoridade mais jazz, acompanhado apenas do trio piano/baixo acústico/bateria, como o também ótimo Bellow the Bassline. Mas sempre com a malandragem jamaicana, da repetição de linhas de baixo, com muita pausa, sem as 23 notas por segundo do jazz.

Já este, de sonoridade 70's total, tem momentos quase funk, mas com a simplicidade e economia da cozinha clássica de reggae. E com a guitarra semi-acústica de jazz comendo solta, pra cima e pra baixo.

Ernest já é veterano (76 anos) mas continua tocando mais do que nunca, excursionando e fazendo discos.





domingo, 6 de abril de 2008

Arnaldo Baptista - Loki? - 1974




No dia 31 de dezembro de 1981 ele tentou se matar. O fato de não ter conseguido, mudaria para sempre a trajetória de sua vida.
Arnaldo Dias Baptista é um gênio, um cidadão paulista nascido em 06/07/1948, que quando tinha recém 18 anos de idade, já se mostrava um superdotado musical. Aos 19, forma, junto com seu irmão Sergio Dias e sua futura esposa Rita Lee, “Os Mutantes”, considerada até hoje a melhor banda brasileira de rock de todos os tempos.
Em 1968 é lançado o primeiro disco: “Os mutantes”, e fica difícil de acreditar que o responsável pela banda tinha apenas 20 anos. Os anos seguintes foram de muita criatividade e produção, era aquela época em que nada era problema, tudo era feito com muita vontade, alegria e marotagem, coisa de guri mesmo.
Em 1969 sai o segundo disco: “Mutantes”, e em 1970 o terceiro, chamado “A divina comédia ou ando meio desligado”.
A partir de 1971 as coisas começam a mudar no conjunto. A influência das drogas começa a ficar evidente tanto nos discos como nas atitudes de seus integrantes, principalmente nas de Arnaldo. Mais ou menos nessa época eles se mudaram para a serra da Cantareira, perto de São Paulo, e ficavam o tempo todo lá tomando ácido e compondo. Os álbuns “Jardim Elétrico” e “Mutantes e seus cometas no país dos baurets” mostram um lado bem mais maduro da banda, e o espaço de Rita começa gradativamente a diminuir, até que em 1973 ela é convidada a se retirar.
O disco deste ano, “O A e o Z” reflete uma banda bem diferente da que era no começo, com uma influência bem mais progressiva na linha “Yes”, “Emerson Lake & Palmer” e Pink Floyd. As músicas começam a ficar longas, com muitas partes, muitas notas e poucos vocais. Já não tem mais aquela coisa escrachada, aquele deboche saudável e as críticas indiretas, elas ficam bem mais sérias e tristes, sendo, na verdade, o retrato do que estava acontecendo com o grupo, tanto que a gravadora se recusou a lançá-lo na época.
Com a saída de Arnaldo dos Mutantes, também em 1973, seu irmão Sérgio ainda tentou seguir com o grupo, convidando outros músicos para lhe acompanhar, mas sem sucesso, até por que o cérebro da banda sem dúvida era seu irmão. Arnaldo montou, mais pro fim dos anos 70, a banda Patrulha do Espaço, gravando um disco de estúdio em 1977 e outro ao vivo em 1978, e também não obteve um bom respaldo. Na verdade a fórmula que realmente deu certo foi com a Rita Lee integrando o grupo.



O disco que venho postar todos já conhecem, mas por muita insistência dos meus parceiros eqüinos fiz este texto. Trata-se do clássico absoluto “Loki?”, de 1974 (Setenta e quatro !!!!), um disco genial, excelente, uma obra de arte, um disco gravado pratcament ao vivo de trio: Bateria, Baixo e Piano, e de vez em quando entra um outro instrumento só para complementar, tipo um órgão, um sintetizador, um violão, uns sopros e umas cordas em algumas faixas, arranjadas por Rogério Duprat.
O time escalado para as gravações foi o mesmo que atuava nos Mutantes, menos seu irmão que foi propositalmente limado por Arnaldo; Dinho na bateria, Liminha no baixo, e Arnaldo – obviamente – ao piano.
Gravar um disco de rock sem guitarras não é para qualquer um, o cara tem que realmente ter muita convicção do que está fazendo, e Arnaldo conseguiu isso perfeitamente com essa obra, considerada um marco na história do rock nacional, apesar de ser um álbum melancólico.
Hoje em dia, Arnaldo vive isolado em um sítio em Juiz de Fora (MG), e dedica seu tempo a pintar quadros e tocar alguns instrumentos, sempre supervisionado por sua atual mulher, a Lucinha Barbosa.
Era isso pessoal, e nunca se esqueçam: Cavalo não desce escada !













Nota do Administrador tirânico:

Aproveito para humildemente disponibilizar o áudio do show do Arnaldo em Porto Alegre, há alguns anos atrás, só de voz e piano. Som mais ou menos, vale mais pelo registro dele muito apavorado com o assédio. Tocou umas 5 músicas e meia e daí a Lucinha sustou o lance. Eu mesmo não estava lá, mas vários cavalos do blog estavam: o próprio Chicavalo, acho que Rocinante, e o Baio, que inclusive alugou seu teclado.




domingo, 23 de março de 2008

The JB's - Hustle With Speed - 1975




James Brown é sem dúvida o maior de todos no quesito Funk/Soul. Seus incontáveis discos e produções não deixam dúvidas: ele foi o principal responsável pela evolução do Gospel e do R&B para o Funk e o Soul, assim como pelo surgimento de um movimento muito importante na época e que perdura até os dias de hoje.
Além de ser um excelente compositor, músico e cantor, Brown ainda possuía uma excelente postura política e ideológica, que lhe permitiu deixar um enorme legado, sempre defendendo os negros e os pobres.

JB’s é a banda que acompanhou James Brown até a metade dos anos 70. Após várias brigas decidiram pela separação, levando junto o nome JB’s, que obviamente é a abreviação de James Brown. Os grandes responsáveis pela banda foram o trombonista Fred Wesley e os saxofonistas Maceo Parker e Pee Wee Ellis. A banda foi formada em março de 1970, e tinha os irmãos Bootsy e Phelps Collins na formação inicial, mas estes logo saíram para se juntarem ao P-Funk de George Clinton.

O disco que estou postando é de 1975, que, apesar de não ser da carreira solo de James Brown, mostra sua fundamental participação nos JB’s. Além de compor todas as faixas (menos uma versão), ainda arranjou todo o disco e participou como músico também.
Ouvindo o disco, logo se percebe que os assopradores não estão para brincadeira, os caras realmente se sobressaem com suas frases, linhas e solos que caracterizam o verdadeiro funk de raiz, além do fato desse “Horn Team” ser considerado o melhor do mundo nesse estilo. Só para lembrar que os membros desse “time” tocaram também com inúmeros artista importantes, tais como Ray Charles, The SOS Band e Cameo, entre muitos outros, e em 1975, quando pararam de trabalhar com Brown, entraram para o Parliament-Funkadelic, onde permaneceram por mais alguns anos. Na real os caras já tocaram com todo mundo que se pode imaginar.
Fred Wesley parece um pouco egoísta neste disco; solo de trombone é o que não falta, mas sempre na categoria; Maceo Parker está um pouco mais contido e, apesar de também gostar dum solo, aparece sempre na elegância.
Não consegui descobrir quem gravou os clavinetes, mas seja quem for o cara é um desgraçado, ele aparece muito neste disco, e sempre com muito bom gosto. A bateria e o baixo sempre impecáveis e o órgão aparece às vezes discretamente, apenas dando o “molho”. A sonoridade da guitarra também é algo bonito de se escutar, seja com o wah wah, seja com um reverb da época, ela aparece sempre com bases invejáveis.

Os destaques do disco, na minha medíocre opinião, são: a faixa 1, “Everybody Wanna Get Funky One More Time”, um groove de quase 10 minutos, sem sopros, cantado por Brown, que com seu inconfundível estilo chama as pontes para a parte B em outro tom, além de um especial com um fade total antecedendo e voltando depois para a parte A; “Thank You for Letting Me Be Myself and You Be Yours”, outro tema de quase 10 minutos, um groove nervoso com guitarra wah de um lado e clavinete do outro, e o baixo dispensa comentários; “Taurus, Aries & Leo”, canção na qual os arranjos de sopros se destacam muito, com frases onde a região do trumpete parece inalcançável, mas o desgraçado chega lá; e “Alone Again”, uma interpretação do JB’s para a famosa música de Gilbert O’ Sullivan, onde Fred Wesley faz a melodia no trombone de vara.
Pesquisando sobre o disco, descobri que existem duas versões para ele, uma com apenas 6 músicas e outra com 11, tendo 5 bônus.
O disco foi produzido por Charles Bobbit e Don Love.

The JB's - Hustle With Speed - 1975