domingo, 31 de outubro de 2010

AS ANEDOTAS DO PASQUIM


Nesse disco, Ziraldo, Chico Anysio, Ronald Golias e Zé Vasconcelos se juntam na missão de contar piadas.
É claramente dos anos 70, mas não sei o ano nem mais informações. Até tenho esse vinil em algum lugar, mas não sei onde está.
Com direito à trilha sonora totalmente funk, com muita guitarra com Bass Balls.




sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Cidinho Teixeira e Som Tropical - MUITO SUINGUE (1980)








Cavalos!!!!!!!!!!

Assim como Luis Vagner é o Guitarreiro, Cidinho Teixeira pode ser chamado de Pianeiro. Ao ouvir o disco todo vocês vão saber do que se trata. Ele não é mais um pianista do planeta: ele é um Pianeiro!!! “A mão esquerda mais nervosa do mundo”, segundo Nêgo Luis, do grupo Pau-Brasil! Cidinho é parceirão de Luis Vagner. Foi pianista de três discos do Guitarreiro: Simples (1974), Guitarreiro (1976) e Fusão das Raças (1979).

Reuni algumas informações na web a partir dos seguintes blogs: “confraria dos riograndinos” e “conexaojazz”. Milcíades Teixeira, o Cidinho, 65 anos, está radicado em Nova Iorque há 23 anos, onde mantém carreira artística juntamente com o baterista (também rio-grandino) Portinho (Telmo Porto). Cidinho começou sua carreira no final da década de 1950, como acordeonista na boate Chez Nous, no Cassino, e no conjunto Arpege, de Rio Grande. Compositor e arranjador, acompanhou Gilberto Gil, Gal Costa, Tim Maia, Tom Jobim, Elis Regina, Hermeto Pascoal e tantos mais.

Recentemente Cidinho ajudou suas cinco filhas a formar o quinteto Gimacalis, palavra criada a partir das iniciais do nome das jovens cantoras - Gisela, Mary, Carolina, Lira e Stephanie. "É uma carreira longa, são 50 anos de música, pois comecei com 11 anos de idade, Fui para Porto Alegre com 19 anos, sempre tocando. Aí fui para a Argentina, depois fui para o Rio de Janeiro, onde fiquei e fui viajando pelo mundo. Morei em São Paulo por um ano, depois fixei residência no Rio, de 71 até 85, quando saí de lá e fui para os Estados Unidos", contou Cidinho.

Este disco, de 1980, pela Polygram, se chama Muito Suingue, e é acompanhado pelo conjunto Som Tropical. A maioria das parcerias composicionais são com o letrista Paulo Sérgio Valle. A música Rumbáfrica foi regravada em 1998 pelo portoalegrense Bedeu, no disco Swing Popular Brasileiro.

Parabéns, Cidinho!! Um grande abraço dos músicos de Porto Alegre.

1 É o Seguinte (Cidinho Teixeira - Paulo Sérgio Valle)
2 Rumbáfrica (Cidinho Teixeira)
3 Sarará Sem Bandeira (Cidinho Teixeira)
4 Tô Dando um Toque (Cidinho Teixeira - Paulo Sérgio Valle - Luis Vagner)
5 Morro de Saudade (Cidinho Teixeira - Paulo Debétio)
6 Som Maneiro (Cidinho Teixeira - Paulo Sérgio Valle)
7 Reggae do Amor (Cidinho Teixeira)
8 Meu Estado Civil (Cidinho Teixeira - Walter Queiroz)
9 Amor Proibido (Cidinho Teixeira)
10 Samba, Carinho e Amor (Cidinho Teixeira - Paulo Sérgio Valle)
11 Nada Restou (Cidinho Teixeira - Paulo Sérgio Valle)


editado:
com auxílio de cavalos ligeiros, conseguimos informações que faltavam:

CIDINHO TEIXEIRA-PIANO & TECLADOS
JORGE DEGAS-BAIXO
ZEPA DE SOUZA-GUITARRRA
WILSON MEIRELES-BATERIA
CAFÉ-PERCUSSÃO

PART. ESPECIAIS:
ELIANA PITMAN
JOSE CARLOS
LUIS VAGNER
ZABELÊ & ROSE WINTER
ROSIMAR BRAGANÇA, LOMA & VERA MARA

Valeu, Antonius, Valeu Aldo!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Arthur Adams



Cantor e Guitarrista, foi músico de apoio de vários artistas, principalmente, de blues, nos anos 50 e 60. Em 1972 lançou sou primeiro disco solo, It's Private Tonight (Baita disco na onda soul-funk, com Paul Humphrey, Joe Sample e Phil Upchurch, entre outros). Home Brew, seu segundo disco solo, lançado em 1975, é mais funk que o primeiro. Alguns músicos que gravaram esta pérola são: James Jamerson (baixo), Dennis Coffey (guitarra), Earl Palmer (bateria) e Joe Sample (teclados).
O lance é transar esse disco curtidíssimo, na maior!













segunda-feira, 19 de abril de 2010

Frank Zappa & the Mothers - Roxy & Elsewhere - 1974


Quem já ouviu mais de um disco de Frank Zappa, sabe que a obra do guitarrista americano é impossivel de ser classificada.
Uma das fases que mais gosto é a fase roqueira do começo dos anos 70, mais exatamente entre 71 e 74. Principalmente o disco Live at Filmore East - June 1971, que na verdade não é creditado a Frank Zappa nem a Frank Zappa & The Mothers of Invention, e sim simplesmente a The Mothers.

Procurando mais discos da mesma época, encontra-se o disco Roxy & Elsewhere, gravado em parte no lendário teatro de Los Angeles. Lugar que inclusive serve de palco para o concurso de bandas da cena final do filme Queimando Tudo.

Uma das coisas interessantes desse disco é que Zappa fez gravações adicionais depois, em estúdio. Hoje em dia é normal bandas regravarem certos instrumentos originalmente gravados ao vivo, por estarem desafinados, mal executados, ou com timbre ruim.
Mas nesse disco não é o caso: a possibilidade de fazer overdubs em estúdio é usado por Zappa como uma ferramenta, e não como uma prática fake. Por exemplo, quando a voz do vocalista aparece dobrada, em stereo.

Trata-se de uma técnica muito interessante e que eu mesmo, se fosse músico ou baterista e um dia gravasse um disco, gostaria de usar.

Destaque também para os tecladistas Don Preston e George Duke.





segunda-feira, 29 de março de 2010

BOB JAMES - 12 - 1984


Contém a famosa Courtship, música tema da seleção norte-americana de basquete nas Olimpíadas de 84.
Bagaceiríssimo, nem eu consigo ouvir todo.




terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Índios Suyá (Brasil) 1987








É o disco de um grupo brasileiro gravado em 1987, mas que não é nada do que você está pensando.
Os Suyá vivem no Parque Nacional do Xingu, o território deles fica em Mato Grosso. Este disco acompanha o livro Why Suyá Sing?, do Anthony Seeger, norte americano que em 1972 viveu com os Suyá estudando e tentando entender a música e os rituais que eles faziam e fazem. Depois em 1987, passou outra temporada, quando então gravou estas 23 faixas e as publicou junto com o livro. Como disse a Produto Nacional, grande banda de reggae do Brasil: "Índios do planeta inteiro, deve haver um jeeeeeitoooooooooooo".

Este é mais um caso que dá pra espichar o limite das pastagens do blog (lançamentos até 1984).
É isso aê, seus cavalo, sem mais delongas, vamos curtir o Som dos Suyá. Hoje em dia, os Suyá são chamados KISÊDJE


terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Quando a Jamaica se encontra com a África



Neste disco – Gone Clear de Manu Dibango (Island Records) – temos um excelente encontro do reggae jamaicano, representado pela respeitadíssima e frantástica dupla do “drum and bass” jamaicano Sly & Robbie com o africanismo - já aqui apresentado pelo cavalo Rocinante – do camaronense Manu Dibango.





O Resultado é um perfeito casamento entre dois estilos musicais que na verdade sempre estiveram ligados pela enorme força da cultura africana, que nunca se perdeu apesar da grande insistência do homem europeu em exterminá-la.
Manu Dibango foi a Kingston, e no Dynamic Souns Studios gravou o disco que foi lançado no ano de 1980. Além de Sly e Robbie participam outros músicos jamaicanos, como: Robbie Lyn,Ansel Collins, Clive ´´Azul´´ Hunt, Mikey ´´Mao´´ Chung, Mikey ´´Boo´´ Richards, Willie Lindo, Geoffrey Chung, Sticky Thompson, Peter Ashbourne entre outros.