segunda-feira, 22 de agosto de 2011

MILTON BANANA (1974)








Milton Banana (1935-1999) nasceu Antônio de Souza, no Rio de Janeiro. Profissionalizou-se aos 20 anos como baterista da Orquestra de Waldir Calmon. Foi baterista do conjunto de Luiz Eça e em 1959 foi o baterista da antológica primeira gravação de “Chega de Saudade”, acompanhando João Gilberto. Daí em diante, tornou-se nome consagrado da afirmação da Bossa-Nova, pois também esteve no Festival de Bossa Nova no Carneggie Hall, em Nova York, 1962, e na gravação do álbum de Stan Getz, Astrud Gilberto e João Gilberto, 1963. Nos anos 70, criou o Milton Banana Trio, com o qual lançou oito álbuns de grande sucesso, entre eles, este que contém “Só que Deram Zero pro Bedeu”, clássico do guitarreiro Luis Vagner.

LADO 1
1. Só que deram zero pro Bedeu * - Luis Vagner
2. Folhas secas / Minha festa * - Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito
3. Testamento de Bamba ** - Dora Lopes, D. Mendonça e Jean Pierre
4. Olha o que ela fez * - Eduardo Gudin e Paulo Cesar Pinheiro
5. Ela veio do lado de lá ** - Benito Di Paula
6. Pior pra ela ** - Angelo Antonio e Carlos Imperial
7. Feijãozinho com Torresmo * - Walter Queiroz
LADO 2
1. Ladeira da preguiça ** - Gilberto Gil
2. Porta aberta ** - Luiz Ayrão
3. Porte de rainha ** - Adilson Godoy
4. Se é questão de adeus, até logo * - Tom e Dito
5. Teimosia * - Antonio Carlos e Jocafi
6. Falsa cabrocha / Liso, leso e louco * - Berimbau / Antonio Carlos e Jocafi
7. Maracatu atomico ** - Nelson Jacobina e Jorge Mautner


Não tenho os nomes dos músicos que tocam no disco, mas os arranjos são divididos entre José Briamonte (*) e Kuntz Naegle (**): José Briamonte (1931) nasceu em São Paulo e foi onde iniciou a vida profissional em 1956, tocando com a Orquestra de Luis César. Realizou sua primeira gravação em 1963, tocando órgão nas faixas "Nós e o mar", de Menescal e Bôscoli e "Só saudades", de Tom Jobim. Além dos arranjos para Milton Banana, atuou como arranjador em vários festivais e gravações de Toquinho e Vinicius de Moraes, Jorge Benjor, Tom Zé, entre outros. Acompanhou em gravações de estúdio vários intérpretes brasileiros como Johnny Alf (1968), Dick Farney (1969) e Maysa (1971); Kuntz Naegele, além de arranjador e compositor atuava como saxofonista em grupos identificados com o movimento de música instrumental denominado Sambossa, como Os Copacabana, Eduardo Araújo e na orquestra de Erlon Chaves.


(a partir de informações disponíveis em: www.toquemusicall.blogspot.com, www.cliquemusic.uol.com.br, www.dicionariompb.com.br. e www.vitrola.blogspot.com).


terça-feira, 1 de março de 2011

BEBETO - Guerreiro (1982)







ÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ

Esse é o Bebeto.

Rei do Suingue!

ééé

no suingue também tem o Luis Vagner
tem o Bedeu
éééé
o Nego Luis
tem o Cy
tem o Lequinho do Pandeiro
tem o Alexandre!!!!
ééé
tem o Leleco Telles

ééé
o suingue vai rolar


1. Só penso nela – Bebeto/Luiz Comanche
2. Arigatô Flamengo – Bebeto/Adilson Silva
3. Deixa estar – Bebeto/Joãozinho/Bedeu
4. D'Angola – Belizário/Paulinho Rezende/Bebeto
5. Domingo que vem – Bebeto/Jóia Ed
6. Retremendando – Luis Vagner/Bedeu/Anires Marcos/Bebeto
7. Guerreiro – Bedeu/Leleco Telles/Bebeto
8. Oh Preta – Belizário/Paulinho Rezende
9. Luana – Joãozinho/Bebeto
10. Ser poeta – Bedeu/Luis Vagner/Bebeto
11. Cri criola – Bebeto/Luiz Comanche
12. As bandeiras – Bebeto/Bedeu


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Dizzy Gillespie - The Real Thing - 1970


Nos final do anos 60 e nos 70, alguns músicos de jazz da geração Bebop se mostraram preocupados em se "atualizar" e tentar alcançar as novas gerações, que a essas alturas estavam mais pro soul e funk. Foi o caso de Miles Davis com "On The Corner", por exemplo, e de Dizzy Gillespie, em vários discos no decorrer dos 70.
É o caso deste, onde Dizzy recorre a vários outros compositores, que provavelmente estavam mais por dentro do som da época do que ele.
No line up, vários músicos como Eric Gale (guitarra faixas 1, 6, 7 e 10) e Bernard Purdie (faixa 6).