quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Music From The Soundtrack Stanley Kubrick’s “A Clockwork Orange”






Em primeiro lugar, gostaria de agradecer e parabenizar os colegas cavalos por suas últimas cabriocáricas e retombantes pastagens, com seus excelentíssimos textos mediocráticos, que merecem o nosso respeito tecnológico e que só podem nos fazer relinchar de tanta alegria. São eqüinos estrambólicos, que com sua aumildade, fazem seu trabalho dentro da conseqüência mediováigel.
Feito o devido elogio, vou agora pastar um disco que contém uma faixa, que quero sugerir como a trilha sonora oficial deste estábulo. Estou falando da trilha sonora do filme “A Laranja Mecânica” de Stanley Kubrick. E a faixa sugerida para a trilha do cavalo 23, é a de número 6. Acho eu, que nem precisarei explicar os motivos...
Mas falando agora sobre o disco. Esta brilhante trilha sonora é obra de um - quer dizer... uma... na real era um, mas depois ficou sendo uma mesmo - compositora americana que nasceu Walter Carlos e que depois de uma operação em 1972, passou a chamar-se Wendy Carlos. Carlos foi uma das pioneiras no assunto da música eletrônica, sendo uma das primeiras grandes intérpretes dos sintetizadores criados por Robert Moog.
Em seu primeiro disco, “Switched-On Bach” (1968), Carlos usou os sintetizadores para interpretar diversas peças do compositor alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750). Resultado: foi o primeiro disco de música erudita a vender 500 mil cópias, recebendo disco de platina.
Em 1972, oooooooooo....Wendy....compôs e gravou a trilha do filme de Kubrick. O Laranja Mecânica tornou-se um clássico do cinema mundial e um dos filmes mais famosos e influentes de Kubrick. Nesta trilha, Carlos se utilizou novamente dos sintetizadores, fazendo com que eles soassem como instrumentos de orquestra, em peças de Beethoven, como a Nona Sinfonia, e de Rossini, como a William Tell Overture (esta que será a trilha sonora oficial deste potreiro). São tão perfeitas essas reproduções, que foram utilizados também, vocoders para simularem as partes cantadas da nona sinfonia. Algumas reproduções tradicionais, executadas pela Deutsche Grammophon orquestra, também estão no disco e no filme. Pode-se assim, estabelecer comparações entre as versões sintéticas e as orquestradas.
Também fazem parte da trilha, algumas músicas de autoria da própria Wendy, e algumas parcerias com a produtora musical Rachel Elkind.
Junto, no mesmo arquivo com o disco, vai um arquivo .txt com os créditos de cada música. No mais, só tenho a desejar uma boa audição. E se por algum acaso, alguém ainda não assistiu a esse filme, trate de se dirigir imediatamente a alguma locadora.



7 comentários:

Cavalo Do Contratempo disse...

Esse aqui é o....oooo..o...Wendy !

Rocinante disse...

Minha conexão aqui troteava lentamente sob este calor de muito mais do que 23 graus, enquanto aumentava a minha expectativa quanto à música que seria carroça-chefe deste blog eqüino.
Independente da escolha de esta ou aquela música, a trilha deste filme foi uma utilíssima pastagem.
Pra melhorar ou piorar, eu não conhecia a latinha desta lêndia da música do século XX!! Sensacional!
O fim do ano se aproxiam e os cavalo tudo vão enfeitar suas baias para as festas.
16/12 tem Surraxco em Sapucaia e às 20h no Gigantinho um grande festejo pela grande conquista de 2006.
Relinchos a todos

Cavalo Tião disse...

Que gata oooooooo Wendy hein?!?!? Será que o Stanley cubrick?????

Cavalo Do Contratempo disse...

Ô Cavalo Baio, acho que esse disco é de 1971, e não de 72.
Mas aproveito para parabenizar a pastagem, muito bom disco, e me estimulou a ver o filme que eu nunca tinha visto. Tratei de me dirigir imediatamente à uma locadora !

Anônimo disse...

Correção: O filme é de 71, e a trilha foi composta no mesmo ano para o filme. Já o disco da trilha foi lançado no ano seguinte, 1972.

Cavalo Ruivo disse...

Ééééé....
Pratcament 74.

Cavalo Ruivo disse...

Link atualizado.
E tá braba essa diagramação, hein.
Puhuhuhuta que pariu...