terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Burning Deluxe - Agora com os links atualizados!






Quando se é aficcionado por uma determinada banda ou artista, ouvir músicas inéditas não lançadas até então é como descobrir um elo perdido. Foi a impressão que tive quando ouvi a primeira vez o Catch a Fire Deluxe, lançado a uns anos atrás. A "versão jamaicana" do primeiro disco dos Wailers trazia além de canções inéditas, versões mais cruas das já lançadas. Gravado originalmente em 8 canais na Jamaica, a versão oficial teve vocais regravados, teclados e solos de guitarra adicionados, e algum ou outro instrumento suprimido pelo produtor Chris Blackwell num estúdio em Londres.

A moda Deluxe pegou e em 2004 foi lançado o Burnin Deluxe Edition. Disco de 73 mas em versão masterizada e com alguns extras, temos por exemplo versões de Opressed Song e Reincarnated Souls, músicas que Bunny Wailer lançaria mais tarde em seu excelente disco de estréia de 76, "Blackheart Man". Pra quem já conhece o Blackheart, é muito bom ouvir as músicas numa versão executada pelos Wailers.
Também temos No Simpathy, que peter Tosh também lançaria no seu LP de estréia, "Legalize It". O fato dessas músicas não terem entrado reforça a teoria de que Blackwell realmente queria limar Tosh e Bunny, e concentrar o foco em Bob Marley.
Mas a cereja do bolo dessa edição é o disco 2, registro de um show dos Wailers em Leeds, dia 23 de novembro de 73.
Com o trio Bob, Peter e Bunny, mais a cozinha dos irmãos Barret, Carlton e Aston, e o orgão Hammond e Clavinet Honher de Earl "Wire" Lindo, a sonoridade é muito crua e direta. Sem os acessórios que iriam marcar o resto da carreira de Marley (backings femininos, mais um tecladista, percussionistas e guitarristas americanos mais "profissionais"), o show retrata um época pré mainstream, quase de garagem.
Seja nas longas introduções, ou nas aceleradas de tempo de Carlton Barret, se nota uma inexperiência misturada com um vontade juvenil de quem está ainda começando e quer mostrar serviço, ainda mais nos primeiros shows na Inglaterra.
Bunny Wailer faz backings e percussão. Tosh se encarrega dos solos, coisa incomum. Ainda mais com fuzz/wha, numa sonoridade podre no bom sentido. Tosh, assim como Bob, era estritamente um guitarrista rítmico, na real.
O show tem um som muito bom, com uma ambiência excelente. E como logo depois Bunny saiu da banda, trata-se de um registro ao vivo raro. Acredito que o disco "ao vivo em estúdio" Talkin Blues tenha sido gravado pouco tempo depois, mas já com Joe Higgs no lugar de Bunny.


O primeiro link é para o CD 1, disco original mas remasterizado e com os 3 bônus tracks citados acima:

Burning Deluxe - CD 1


O CD 2 é o show em Leeds.

Burning Deluxe - CD 2


domingo, 23 de dezembro de 2007

A Profecia Maia para 2012. É Brabo isso ae tchê !!!


A Profecia Maia para 2012


A profecia maia é um ciclo de 3113 a.C. até 2012. Este ciclo tem exatos 5.125 anos,com correções dos calendários.O que sucederá em 23 de dezembro de 2012? A astronomia dá a resposta. Faço parte da cidade,que é parte de um estado,que é parte do país, que é parte do continente. Continentes são placas tectônicas que flutuam sobre o magma da Terra. Estou me movendo no continente. A Terra faz sua rotação sobre si mesma,em 24 horas ou um dia.Estou no continente que girando com a rotação da Terra. A Terra gira em torno do Sol e é afetada pela força de gravidade da Lua. Ao se mover em torno do Sol, a Terra tem grande variação de posição. A cada instante há variação no espaço,no qual vou junto. Isso gera um "rastro" que afeta o planeta e o Universo. O Sol não está parado. Nosso sistema solar se acha num dos braços da Via Láctea, que também tem enorme movimento de rotação. Estou preso ao movimento galáctico. Sou passageiro sem escolha desse movimento do qual sofro total influência. Se o movimento da Terra,ao longo do Sol,é Ano, o movimento de rotação da Via Láctea é o Ano Galáctico: dura 25.920 anos da Terra. O novo ano galáctico será em 23 de dezembro de 2012. Os Maias ensinam: Ano Galáctico é um grande acontecimento cósmico. Haverá mudanças do eixo da Terra, afluxos de energias, vibrações e influências que não sabemos. Os Maias anunciaram que tal energia, vinda do Sol do centro da Galáxia, –Hunabku- deus é um só, afetará a tudo e a todos na Terra: será o sincronismo cósmico impossível de evitar-se. A energia, dizem os Maias, será capaz de abrir as mentes a verdades e criar uma consciência cósmica.Evolução para o que aceitar a consciência cósmica ou involução para o que a desafiar. Uma mente mais liberta da luxúria tende a elevar-se,e evoluir. A escolha será nossa: ou evoluir, ser um Ser melhor em comunhão com o Universo;ou o fim da civilização como a conhecemos. Na metade do ciclo:cerca de 12.960 anos,em 10.960 a.C.deu-se a destruição da Atlântida, que sucumbiu sob as águas, mas também deu-se o crescimento do Egito.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

The Spotnicks 1964




The Spotnicks - 1964

Uma das bandas de maior sucesso já saídas da Suécia, só ultrapassada por Abba, Roxette, Ace Of Base e afins, o Spotnicks em 1962 estava no mesmo patamar que os Shadows e os Ventures. Suas primeiras gravações demo eram primitivas e soavam artificiais e talvez por isso mesmo a gravadora deles gostou tanto que as lançou, vendendo uma imagem de banda espacial.
O Disco aqui pastado é de 1964. E não de 74. Uma época em que se usava muito câmara de equus nos instrumentos, o que tornava o som mais ambiente e tonal/atual.


Mais informações bastante pertinentes (inclusive o link de download de outro disco) sobre esse alucinant grupo sem canário, estão neste blog de excelente linhagem. Inclusive, sugiro que dêem um bico (ou coice) na báia (home) deles.



Este é o link da chácara (ou sítio) de web oficial dos suécos eqüinos espaciais

Aqui, meio caminho cavalgado para ver videos no yourbooty

Eu sou Jóquei, o coringa, o palhaço!



Jokers Wild - 1965


EP de 2+3 teeeeeeeeeeeemas gravados em 1965, não em 74.
Leia as informações passadas pelo jornalista Richie Unterberger, que foi pago pra isso.

Jokers Wild never made an official record, but are remembered as a band that included David Gilmour before the guitarist joined Pink Floyd. From the scant evidence that does survive, it seems rather incredible that Gilmour could have made the transition. Jokers Wild did not entertain lofty artistic ambitions, but played covers of pop-rock material, often emphasizing harmonies in the style of The Four Seasons and The Beach Boys. Jokers Wild did make a privately pressed LP in London around the mid-1960s, consisting of five covers on one side, and a blank flip. A very small amount of these discs (Nicholas Chaffner's Pink Floyd bio Saucerful of Secrets says about 100, Miles & Andy Mabbeti's Pink Floyd: The Visual Documentary says about 40 or 50) were made to give away to family and friends. Two of the songs, "Why Do Fools Fall in Love" and "Don't Ask Me," did come out on bootleg many years later, on both a 45 and as two songs on the Sid Barrett boot Rhamadam. Even by the standards of covers by unknown British Invasion-era bands, these were derivative and unimaginative in the extreme, and in fact not even based on the original versions, but on covers of those by The Beach Boys ("Why Do Fools Fall in Love") and Manfred Mann ("Don't Ask Me"). The other songs on the LP were Chuck Berry's "Beautiful Delilah" (Jokers Wild basing their arrangement, according to Schaffner's book, on the cover by The Kinks) and The Four Seasons' "Walk Like a Man" and "Big Girls Don't Cry." By the mid-1990s, this relic was fetching offers of almost a thousand pounds. As Pink Floyd: The Visual Documentary notes, for the truly obsessed, "A tape recording of the album can be heard by personal callers to the National Sound Archive in London, quoting reference.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Puhuhuhuhta que parió.....

Ueba caballos!!!

Estoy yo y mi eguita Pocoto en una gira por la America Del Sur, pero aconpañando sus cavalices muy buenas!

Despues de un trote por Bolivia e Chile, me quedo en Peru en una cancha reta hasta Machu Picchu, ciudad de los INCA(ballos).

Por aqui, muchas Lhamas, Alpacas y Vicunas (todos quadrupedes, casi caballos).

Luego, luego estoy de vuelta con más coices y muchas hojas de coca para los caballos lograrem campeones.

Un saludo!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Music From The Soundtrack Stanley Kubrick’s “A Clockwork Orange”






Em primeiro lugar, gostaria de agradecer e parabenizar os colegas cavalos por suas últimas cabriocáricas e retombantes pastagens, com seus excelentíssimos textos mediocráticos, que merecem o nosso respeito tecnológico e que só podem nos fazer relinchar de tanta alegria. São eqüinos estrambólicos, que com sua aumildade, fazem seu trabalho dentro da conseqüência mediováigel.
Feito o devido elogio, vou agora pastar um disco que contém uma faixa, que quero sugerir como a trilha sonora oficial deste estábulo. Estou falando da trilha sonora do filme “A Laranja Mecânica” de Stanley Kubrick. E a faixa sugerida para a trilha do cavalo 23, é a de número 6. Acho eu, que nem precisarei explicar os motivos...
Mas falando agora sobre o disco. Esta brilhante trilha sonora é obra de um - quer dizer... uma... na real era um, mas depois ficou sendo uma mesmo - compositora americana que nasceu Walter Carlos e que depois de uma operação em 1972, passou a chamar-se Wendy Carlos. Carlos foi uma das pioneiras no assunto da música eletrônica, sendo uma das primeiras grandes intérpretes dos sintetizadores criados por Robert Moog.
Em seu primeiro disco, “Switched-On Bach” (1968), Carlos usou os sintetizadores para interpretar diversas peças do compositor alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750). Resultado: foi o primeiro disco de música erudita a vender 500 mil cópias, recebendo disco de platina.
Em 1972, oooooooooo....Wendy....compôs e gravou a trilha do filme de Kubrick. O Laranja Mecânica tornou-se um clássico do cinema mundial e um dos filmes mais famosos e influentes de Kubrick. Nesta trilha, Carlos se utilizou novamente dos sintetizadores, fazendo com que eles soassem como instrumentos de orquestra, em peças de Beethoven, como a Nona Sinfonia, e de Rossini, como a William Tell Overture (esta que será a trilha sonora oficial deste potreiro). São tão perfeitas essas reproduções, que foram utilizados também, vocoders para simularem as partes cantadas da nona sinfonia. Algumas reproduções tradicionais, executadas pela Deutsche Grammophon orquestra, também estão no disco e no filme. Pode-se assim, estabelecer comparações entre as versões sintéticas e as orquestradas.
Também fazem parte da trilha, algumas músicas de autoria da própria Wendy, e algumas parcerias com a produtora musical Rachel Elkind.
Junto, no mesmo arquivo com o disco, vai um arquivo .txt com os créditos de cada música. No mais, só tenho a desejar uma boa audição. E se por algum acaso, alguém ainda não assistiu a esse filme, trate de se dirigir imediatamente a alguma locadora.



segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Itamar Assumpção e banda Isca de Polícia - BELELÉU LELÉU EU (1980/1981)




Beleléu é o pseudônimo do Itamar Assumpção. Pseudônimo esse que já no primeiro disco ganhou nome e sobrenome: "Benedito João dos Santos Silva Beleléu", vulgo Nego Dito. Com este seu disco de estréia, também ganhou uma identidade musical que atravessou toda a sua carreira de pouco mais de duas décadas. O Itamar, ou Beleléu, ou Nego Dito, ou Preto Brás (alcunha criada em seu penúltimo disco em 1998), iniciou como baixista, é paulista ali da zona do Tietê e botou definitivamente muita lenha na fogueira da música brasileira.

Isca de Polícia é o "perigosíssimo bando" que o acompanha neste disco. Entre os integrantes, o baterista Paulo Barnabé, mentor de outra grande banda, a Patife Band, e irmão do Arrigo Barnabé.

O Itamar e o Arrigo são parceiros desde o final dos anos 70. O Arrigo vinha com loucuras do dodecafonismo, da música atonal/atual em geral, e o Itamar trazia a esse contexto da megametrópole SAMPAULO ritmos e memórias de infância de um filho de pai de santo, uma sonoridade africana. O Itamar além de grande compositor com o passar dos discos se tornou um baita letrista.
Nascido em 13/09/1949. Subiu um andar na metade de 2003.

Recomendo a audição de todo o disco, mas em especial, "Nego Dito" e "Fico Louco", duas músicas que o grande Branca di Neve, reinterpretou no disco "Branca mete bronca! - vol. 2".

Um grande abraço aos eqüinos de todo o mundo.





sábado, 8 de dezembro de 2007

Toquinho e Vinicius - O Poeta e o Violão - 1975






Esses dias ganhei este vinil de presente do meu parceiro de espécie, o cavalo xucro, e resolvi pastá-lo para mostrar como um disco tão simples pode ter tanta qualidade.
Trata-se de um álbum gravado em apenas 4 horas, num estúdio em Milão, na Itália, em um clima de total descontração, onde quase todas as músicas são dedicadas a parceiros desta tão famosa dupla. Toquinho, a essa altura com 29 anos de idade, mostra o que é tocar violão de verdade, com execuções que fazem qualquer violonista repensar se deve continuar tocando ou não. Já Vinicius, com 62 anos, apresenta todo seu lado poético, seu lado triste, sua pungente melancolia em virtude das tantas decepções amorosas, o que faz com que esse disco seja tão profundo.
São apenas 3 canais de gravação onde o violão se encontra no meio, a voz de Vinicius na esquerda e a voz de Toquinho na direita, exceto na faixa “O Velho e a Flor” onde há a participação especial de um maestro que toca piano, também no meio.
O disco começa com a famosa canção “Tristeza”, de Haroldo Lobo (falecido em 20/07/1965) e Niltinho. A segunda faixa, que na minha opinião é uma das melhores, é “A Marcha da Quarta Feira de Cinzas” parceria do Poetinha com Carlinhos Lyra, membro de fundamental importância na bossa nova e que ainda continua conosco.
Na seqüência vem “Morena Flor” composta pela dupla em Mar Del Plata, dedicada a uma das ex-mulheres de Vinicius, “Chega de Saudade” (Tom Jobim e Vinicius), “Dora” (Dorival Caymmi, que nessa época já tinha cabelo branco), “Canto de Ossanha” (Baden Powell e Vinicius) e “Rosa Desfolhada” (Toco e Vina).
O lado B do disco começa com a famosa “Berimbau”, de Baden e Vinicius, seguida por “Januária”, de Chico Buarque e “Insensatez”, de Vinicius e Tom Jobim (este último falecido em 08/12/1994). Na seqüência uma das melhores músicas feitas por Vinicius e Baden (morto em 26/09/2000), na minha opinião a melhor faixa deste disco, uma verdadeira pérola da nossa música popular, com uma letra que retrata o que é Vinicius de Moraes, uma canção realmente muito triste e melancólica chamada “Apelo”. Depois vem “Garota de Ipanema”, “O Velho e a Flor” e termina com uma interpretação de “Nature Boy”, de Eden e Ahbez, única cantada em inglês.

Realmente um disco muito especial desta dupla que viajou tantas canções juntos. Gravado ao vivo, em pouco tempo, sem frescuras e perfeccionismos, sem tecnologias especiais e truques de estúdio, na macheza, num clima chegar, tocar e ir embora. Às vezes fico pensando que tem artistas e conjuntos que levam mais de um ano ou dois para terminar um disco; este precisou de apenas quatro horas. É brabo isso daí..

Antonio Pecci Filho, o Toquinho, nasceu em 06/07/1946, em São Paulo. Estudou violão clássico desde os 14 anos, gravou mais de 50 discos ao longo de sua carreira, fez parcerias com muitos artistas da nossa MPB, mas a principal delas, sem dúvida foi com Vinicius, uma parceria que durou 11 anos e rendeu 120 canções, 25 discos e mais de 1.000 shows.

Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes, o Vinicius de Moraes, ou ainda o Poetinha, o Vininha, o Vina, enfim, este grandioso poeta nasceu em 19/10/1913, no Rio de janeiro. Foi diplomata, jornalista, poeta e compositor. Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, o poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell e Carlos Lyra.

Nos últimos dias da vida de Vinicius, em uma entrevista, alguém lhe perguntou se ele estava com medo da morte. Ele respondeu:
– Não meu filho, eu estou é com saudades da vida.

Vinicius de Moraes morreu em 09/07/1980.







terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Buddy Rich - The Roar Of '74




Pratcament não há nada o que dizer desde 74 sobre esse disco.
Esse cavalo toca sem ferradura!

Vai Cavalo!

sábado, 1 de dezembro de 2007

Carlos Cachaça




Foto: Carlos Cachaça e Mano Décio da Viola na Birosca do Beto Sem Braço
Buraco Quente, Mangueira


Como diria o jornalista Sérgio Cabral:

Carlos Moreira de Castro, o nosso Carlos Cachaça, nasceu em Mangueira, em 1902, e, ainda menino, já estava morando no morro. Foi testemunha e figurante das várias manifestações religiosas e culturais criadas pelos negros das quais o Morro de Mangueira é um centro de preservação e de irradiação. Freqüentou o candomblé comandado por Tia Fé, acompanhou o crescimento da umbanda como uma espécie de versão carioca das religiões de origem africana, viveu a alegria da dança e da música do jongo, desfrutou a beleza poética proporcionada pelos grupos de pastorinhas nas festas de fim de ano, brincou nos cordões carnavalescos do início do século, viu surgir o Rancho Príncipe das Matas, foi testemunha da primeira vez que alguém cantou um samba em Mangueira (Elói Antero Dias, o Mano Elói, trabalhador do Cais do Porto, levou o samba para o morro), foi um dos primeiros compositores de lá e só não esteve presente à fundação da Escola de Samba Estação Primeira, porque, naquela época, trocara a Mangueira por Inhaúma, onde morava uma certa criatura que balançou seu coração. Mas, quando a Estação Primeira começou a competir com as outras escolas, na Praça Onze, era ele quem escrevia as sinopses do enredo e as notas distribuídas aos jornais sobre as atividades da campeã dos primeiros desfiles (1932, 1933 e l934). Foi um dos primeiros compositores a fazer um samba-enredo (Homenagem, um preito a Castro Alves, Gonçalves Dias e Olavo Bilac) e, em 1936, assinava com Cartola, seu mais constante parceiro. Não Quero Mais Amar a Ninguém, a música que daria à Mangueira o prêmio de melhor samba no desfile das escolas daquele ano. Foi também um dos fundadores da primeira ala de compositores a da Estação Primeira em 1938, ano em que, por sinal, conquistou o título de melhor compositor das escolas de samba, num concurso realizado na antiga Feira de Amostras. Com Cartola compôs ainda, entre outros sambas, Quem Me Vê Sorrindo, Vale do São Francisco, Tempos Idos e Alvorada, este com participação de Hermínio Belo de Carvalho. E foi também parceiro dos pesquisadores Marília Barbosa e Artur de Oliveira Filho no livro Fala, Mangueira. É o poeta do Morro de Mangueira. Produziu vários poemas e algumas das melhores letras escritas pelos sambistas cariocas. Seu apelido de Carlos Cachaça surgiu numa casa que frequentava nos fins de semana, em companhia de outros compositores e instrumentistas musicais. A cerveja rolava, mas ele sempre pedia cachaça. Ficou sendo o Carlos da Cachaça (havia outro Carlos no grupo) e daí para Carlos Cachaça foi um pulo. Sua mulher. a saudosa e muito bem humorada Menina (irmã de Zica, viúva de Cartola), toda vez que a gente telefonava à procura do marido, respondia: - Não sei onde ele anda. Deve estar por aí. justificando o nome. Carlos não bebe, faz muitos anos. Foi vítima de problemas circulatórios, sendo obrigado a ter mais cuidado com a saúde, mas continua lúcido, cercado pela família e pelos amigos em sua casa mangueirense de altos e baixos, ao lado do Buraco Quente, curtindo a sua velhice. Afinal, como escreveu num de seus poemas, ele sabe que as flores, “quando ao chão caem, podemos apanhá-las / Mas a Flor dos Anos, não se apanha mais”.


Lamento a falta de criatividade editorial. Mas o que importa é que pratcament pastei essa obra deste excelente pinguço.
Aproveitem e dêem um bico num video do pinguço.

Quando forem na Redenção, cuidado com as abelhas que elas no bico dos eqüinos!

ééééééééééééééééééééééé...........................

Estou pratcament aqui, somente para comunicar que pratcament em breve, estarei pastando uns......... bagúio muitoloco!