
"Moacir Santos/ tu que não és um só, és tantos/ como este meu Brasil de todos os santos"
Foi com esta deferência que o pegasus Vinicius de Moraes prestou sua homenagem, em "Samba da Bênção", a este pernambucano nascido em 08 de abril de 1924, sob a aridez do sertão.
Com 11 anos escolhe o seu primeiro instrumento o clarinete.
A metade da década de 40 marca sua maturação musical, aprende a tocar saxofone.
Em 1948, junta-se à Orquestra Tabajara de Severino Araújo, ruma ao Rio de janeiro enebriando o elite musical carioca.
Logo foi contratado pela Rádio Nacional, onde permaneceu por 19 anos.
Mas a falta de conhecimento teorico o perturbava, fazia arranjos sem conhecer as regras.
O convívio com o amigo Guerra Peixe e musicólogo e compositor alemão Hans Joachim Koellreutter, libertou-o desta angústia.
Foi professor de grandes talentos, como Paulo Moura, Oscar Castro-Neves, Baden Powell, Maurício Einhorn, Sérgio Mendes, João Donato, Roberto Menescal, Dori Caymmi e Airto Moreiral, Nara Leão e outros.
Nos anos 50 e 60 estabelece parcerias com Vinicius de Moraes e Mário Telles.
É considerado um dos grandes mestres da renovação harmônica da MPB.
Seu primeiro disco, "Coisas", foi lançado em 1965, batiza as dez faixas numeradas com esse nome.
Em 1967, deixa a Rádio Nacional, muda-se para américa do norte e onde é descoberto por Horace Silver.
Apartir daí é só relincho.
O disco bostado é de 1972, mas há o de 1974 que nem necessita menção.
Entre suas composições mais célebres e gravadas estão "Nanã" (com Mário Telles), "Menino Travesso", "Triste de Quem" e "Se Você Disser que Sim", todas com VININHA - O POETINHA VAGABUNDO ( pegasus já citado).
1972 - MAESTRO BLUE NOTE
1974 - SAUDADE BLUE NOTE
2001 - OURO NEGRO
2001 - OURO NEGRO
IRRURRURRURRURRURRUUUUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
XUCRO.