James Brown é sem dúvida o maior de todos no quesito Funk/Soul. Seus incontáveis discos e produções não deixam dúvidas: ele foi o principal responsável pela evolução do Gospel e do R&B para o Funk e o Soul, assim como pelo surgimento de um movimento muito importante na época e que perdura até os dias de hoje.
Além de ser um excelente compositor, músico e cantor, Brown ainda possuía uma excelente postura política e ideológica, que lhe permitiu deixar um enorme legado, sempre defendendo os negros e os pobres.
JB’s é a banda que acompanhou James Brown até a metade dos anos 70. Após várias brigas decidiram pela separação, levando junto o nome JB’s, que obviamente é a abreviação de James Brown. Os grandes responsáveis pela banda foram o trombonista Fred Wesley e os saxofonistas Maceo Parker e Pee Wee Ellis. A banda foi formada em março de 1970, e tinha os irmãos Bootsy e Phelps Collins na formação inicial, mas estes logo saíram para se juntarem ao P-Funk de George Clinton.
O disco que estou postando é de 1975, que, apesar de não ser da carreira solo de James Brown, mostra sua fundamental participação nos JB’s. Além de compor todas as faixas (menos uma versão), ainda arranjou todo o disco e participou como músico também.
Ouvindo o disco, logo se percebe que os assopradores não estão para brincadeira, os caras realmente se sobressaem com suas frases, linhas e solos que caracterizam o verdadeiro funk de raiz, além do fato desse “Horn Team” ser considerado o melhor do mundo nesse estilo. Só para lembrar que os membros desse “time” tocaram também com inúmeros artista importantes, tais como Ray Charles, The SOS Band e Cameo, entre muitos outros, e em 1975, quando pararam de trabalhar com Brown, entraram para o Parliament-Funkadelic, onde permaneceram por mais alguns anos. Na real os caras já tocaram com todo mundo que se pode imaginar.
Fred Wesley parece um pouco egoísta neste disco; solo de trombone é o que não falta, mas sempre na categoria; Maceo Parker está um pouco mais contido e, apesar de também gostar dum solo, aparece sempre na elegância.
Não consegui descobrir quem gravou os clavinetes, mas seja quem for o cara é um desgraçado, ele aparece muito neste disco, e sempre com muito bom gosto. A bateria e o baixo sempre impecáveis e o órgão aparece às vezes discretamente, apenas dando o “molho”. A sonoridade da guitarra também é algo bonito de se escutar, seja com o wah wah, seja com um reverb da época, ela aparece sempre com bases invejáveis.
Os destaques do disco, na minha medíocre opinião, são: a faixa 1, “Everybody Wanna Get Funky One More Time”, um groove de quase 10 minutos, sem sopros, cantado por Brown, que com seu inconfundível estilo chama as pontes para a parte B em outro tom, além de um especial com um fade total antecedendo e voltando depois para a parte A; “Thank You for Letting Me Be Myself and You Be Yours”, outro tema de quase 10 minutos, um groove nervoso com guitarra wah de um lado e clavinete do outro, e o baixo dispensa comentários; “Taurus, Aries & Leo”, canção na qual os arranjos de sopros se destacam muito, com frases onde a região do trumpete parece inalcançável, mas o desgraçado chega lá; e “Alone Again”, uma interpretação do JB’s para a famosa música de Gilbert O’ Sullivan, onde Fred Wesley faz a melodia no trombone de vara.
Pesquisando sobre o disco, descobri que existem duas versões para ele, uma com apenas 6 músicas e outra com 11, tendo 5 bônus.
O disco foi produzido por Charles Bobbit e Don Love.
Além de ser um excelente compositor, músico e cantor, Brown ainda possuía uma excelente postura política e ideológica, que lhe permitiu deixar um enorme legado, sempre defendendo os negros e os pobres.
JB’s é a banda que acompanhou James Brown até a metade dos anos 70. Após várias brigas decidiram pela separação, levando junto o nome JB’s, que obviamente é a abreviação de James Brown. Os grandes responsáveis pela banda foram o trombonista Fred Wesley e os saxofonistas Maceo Parker e Pee Wee Ellis. A banda foi formada em março de 1970, e tinha os irmãos Bootsy e Phelps Collins na formação inicial, mas estes logo saíram para se juntarem ao P-Funk de George Clinton.
O disco que estou postando é de 1975, que, apesar de não ser da carreira solo de James Brown, mostra sua fundamental participação nos JB’s. Além de compor todas as faixas (menos uma versão), ainda arranjou todo o disco e participou como músico também.
Ouvindo o disco, logo se percebe que os assopradores não estão para brincadeira, os caras realmente se sobressaem com suas frases, linhas e solos que caracterizam o verdadeiro funk de raiz, além do fato desse “Horn Team” ser considerado o melhor do mundo nesse estilo. Só para lembrar que os membros desse “time” tocaram também com inúmeros artista importantes, tais como Ray Charles, The SOS Band e Cameo, entre muitos outros, e em 1975, quando pararam de trabalhar com Brown, entraram para o Parliament-Funkadelic, onde permaneceram por mais alguns anos. Na real os caras já tocaram com todo mundo que se pode imaginar.
Fred Wesley parece um pouco egoísta neste disco; solo de trombone é o que não falta, mas sempre na categoria; Maceo Parker está um pouco mais contido e, apesar de também gostar dum solo, aparece sempre na elegância.
Não consegui descobrir quem gravou os clavinetes, mas seja quem for o cara é um desgraçado, ele aparece muito neste disco, e sempre com muito bom gosto. A bateria e o baixo sempre impecáveis e o órgão aparece às vezes discretamente, apenas dando o “molho”. A sonoridade da guitarra também é algo bonito de se escutar, seja com o wah wah, seja com um reverb da época, ela aparece sempre com bases invejáveis.
Os destaques do disco, na minha medíocre opinião, são: a faixa 1, “Everybody Wanna Get Funky One More Time”, um groove de quase 10 minutos, sem sopros, cantado por Brown, que com seu inconfundível estilo chama as pontes para a parte B em outro tom, além de um especial com um fade total antecedendo e voltando depois para a parte A; “Thank You for Letting Me Be Myself and You Be Yours”, outro tema de quase 10 minutos, um groove nervoso com guitarra wah de um lado e clavinete do outro, e o baixo dispensa comentários; “Taurus, Aries & Leo”, canção na qual os arranjos de sopros se destacam muito, com frases onde a região do trumpete parece inalcançável, mas o desgraçado chega lá; e “Alone Again”, uma interpretação do JB’s para a famosa música de Gilbert O’ Sullivan, onde Fred Wesley faz a melodia no trombone de vara.
Pesquisando sobre o disco, descobri que existem duas versões para ele, uma com apenas 6 músicas e outra com 11, tendo 5 bônus.
O disco foi produzido por Charles Bobbit e Don Love.
The JB's - Hustle With Speed - 1975
6 comentários:
TÁ LÔCO / E QUE CAPA!!
RELINCHOS
TÁLOKO!!!!
SOM DO Sr.WILSON...
BAH!!!!
QUE PATATA!!!
SEGUE SEGUE...
Que excelente baita profissional animal! Tava na hora duma funkeira dessas! Quando empieza assi és fueda!
worldwide.forum-livre.com
roots music
Falem aí galera do Cavalo 23!!! Parabéns pelo blog! Linkei vcs lá allTRIBES tb... valeu a parceria!!! Abrax
Um abraço aos amigos e agora parceiros do blog All Tribes! Foram e são de grande inspiração eqüina para nós.
Atenção cavalos, confiram lá:
www.alltribes.blogspot.com
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