No dia 31 de dezembro de 1981 ele tentou se matar. O fato de não ter conseguido, mudaria para sempre a trajetória de sua vida.
Arnaldo Dias Baptista é um gênio, um cidadão paulista nascido em 06/07/1948, que quando tinha recém 18 anos de idade, já se mostrava um superdotado musical. Aos 19, forma, junto com seu irmão Sergio Dias e sua futura esposa Rita Lee, “Os Mutantes”, considerada até hoje a melhor banda brasileira de rock de todos os tempos.
Em 1968 é lançado o primeiro disco: “Os mutantes”, e fica difícil de acreditar que o responsável pela banda tinha apenas 20 anos. Os anos seguintes foram de muita criatividade e produção, era aquela época em que nada era problema, tudo era feito com muita vontade, alegria e marotagem, coisa de guri mesmo.
Em 1969 sai o segundo disco: “Mutantes”, e em 1970 o terceiro, chamado “A divina comédia ou ando meio desligado”.
A partir de 1971 as coisas começam a mudar no conjunto. A influência das drogas começa a ficar evidente tanto nos discos como nas atitudes de seus integrantes, principalmente nas de Arnaldo. Mais ou menos nessa época eles se mudaram para a serra da Cantareira, perto de São Paulo, e ficavam o tempo todo lá tomando ácido e compondo. Os álbuns “Jardim Elétrico” e “Mutantes e seus cometas no país dos baurets” mostram um lado bem mais maduro da banda, e o espaço de Rita começa gradativamente a diminuir, até que em 1973 ela é convidada a se retirar.
O disco deste ano, “O A e o Z” reflete uma banda bem diferente da que era no começo, com uma influência bem mais progressiva na linha “Yes”, “Emerson Lake & Palmer” e Pink Floyd. As músicas começam a ficar longas, com muitas partes, muitas notas e poucos vocais. Já não tem mais aquela coisa escrachada, aquele deboche saudável e as críticas indiretas, elas ficam bem mais sérias e tristes, sendo, na verdade, o retrato do que estava acontecendo com o grupo, tanto que a gravadora se recusou a lançá-lo na época.
Com a saída de Arnaldo dos Mutantes, também em 1973, seu irmão Sérgio ainda tentou seguir com o grupo, convidando outros músicos para lhe acompanhar, mas sem sucesso, até por que o cérebro da banda sem dúvida era seu irmão. Arnaldo montou, mais pro fim dos anos 70, a banda Patrulha do Espaço, gravando um disco de estúdio em 1977 e outro ao vivo em 1978, e também não obteve um bom respaldo. Na verdade a fórmula que realmente deu certo foi com a Rita Lee integrando o grupo.
Arnaldo Dias Baptista é um gênio, um cidadão paulista nascido em 06/07/1948, que quando tinha recém 18 anos de idade, já se mostrava um superdotado musical. Aos 19, forma, junto com seu irmão Sergio Dias e sua futura esposa Rita Lee, “Os Mutantes”, considerada até hoje a melhor banda brasileira de rock de todos os tempos.
Em 1968 é lançado o primeiro disco: “Os mutantes”, e fica difícil de acreditar que o responsável pela banda tinha apenas 20 anos. Os anos seguintes foram de muita criatividade e produção, era aquela época em que nada era problema, tudo era feito com muita vontade, alegria e marotagem, coisa de guri mesmo.
Em 1969 sai o segundo disco: “Mutantes”, e em 1970 o terceiro, chamado “A divina comédia ou ando meio desligado”.
A partir de 1971 as coisas começam a mudar no conjunto. A influência das drogas começa a ficar evidente tanto nos discos como nas atitudes de seus integrantes, principalmente nas de Arnaldo. Mais ou menos nessa época eles se mudaram para a serra da Cantareira, perto de São Paulo, e ficavam o tempo todo lá tomando ácido e compondo. Os álbuns “Jardim Elétrico” e “Mutantes e seus cometas no país dos baurets” mostram um lado bem mais maduro da banda, e o espaço de Rita começa gradativamente a diminuir, até que em 1973 ela é convidada a se retirar.
O disco deste ano, “O A e o Z” reflete uma banda bem diferente da que era no começo, com uma influência bem mais progressiva na linha “Yes”, “Emerson Lake & Palmer” e Pink Floyd. As músicas começam a ficar longas, com muitas partes, muitas notas e poucos vocais. Já não tem mais aquela coisa escrachada, aquele deboche saudável e as críticas indiretas, elas ficam bem mais sérias e tristes, sendo, na verdade, o retrato do que estava acontecendo com o grupo, tanto que a gravadora se recusou a lançá-lo na época.
Com a saída de Arnaldo dos Mutantes, também em 1973, seu irmão Sérgio ainda tentou seguir com o grupo, convidando outros músicos para lhe acompanhar, mas sem sucesso, até por que o cérebro da banda sem dúvida era seu irmão. Arnaldo montou, mais pro fim dos anos 70, a banda Patrulha do Espaço, gravando um disco de estúdio em 1977 e outro ao vivo em 1978, e também não obteve um bom respaldo. Na verdade a fórmula que realmente deu certo foi com a Rita Lee integrando o grupo.
O disco que venho postar todos já conhecem, mas por muita insistência dos meus parceiros eqüinos fiz este texto. Trata-se do clássico absoluto “Loki?”, de 1974 (Setenta e quatro !!!!), um disco genial, excelente, uma obra de arte, um disco gravado pratcament ao vivo de trio: Bateria, Baixo e Piano, e de vez em quando entra um outro instrumento só para complementar, tipo um órgão, um sintetizador, um violão, uns sopros e umas cordas em algumas faixas, arranjadas por Rogério Duprat.
O time escalado para as gravações foi o mesmo que atuava nos Mutantes, menos seu irmão que foi propositalmente limado por Arnaldo; Dinho na bateria, Liminha no baixo, e Arnaldo – obviamente – ao piano.
Gravar um disco de rock sem guitarras não é para qualquer um, o cara tem que realmente ter muita convicção do que está fazendo, e Arnaldo conseguiu isso perfeitamente com essa obra, considerada um marco na história do rock nacional, apesar de ser um álbum melancólico.
Hoje em dia, Arnaldo vive isolado em um sítio em Juiz de Fora (MG), e dedica seu tempo a pintar quadros e tocar alguns instrumentos, sempre supervisionado por sua atual mulher, a Lucinha Barbosa.
Era isso pessoal, e nunca se esqueçam: Cavalo não desce escada !
Nota do Administrador tirânico:
6 comentários:
FUNDAMENTAL DISCO:
A foto ao lado do nosso personagem principal, pra encerrar o comentário foi definitivamente uma grande presença.
CHICAVALO 74 e os demais:
já disse o Arnaldo aos 26 anos de idade:
"Eu sou velho mas gosto de viajar"
Rruma o link que tá errádio.
Link arrumado, e adicionado um show dele em Porto Alegre.
Tchê. Não é querer falar de capa de disco de novo.
Mas pelamordedeus, gordô.
VIVA o Arnaldo!
Xuxu beleza hein?!?!?! Esse LP é uma excelent trilha sonora pra o cara se afundar na lingerie!!!!!
Ei, cuidado que cavalo não desce escada
Eu subo e desço paz e amor
que horas são
telefone pra você
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