Franco Luambo Makiadi (1938 – 1989) viveu em Kinshasa, capital da Rep. Dem. do Congo. De família pobre, desde cedo teve contato com a guitarra. Aos 11 anos começou a tocar profissionalmente acompanhando um grupo local. Em 1956, aos 18, foi um dos fundadores do grupo com o qual seguiria até o fim da vida: a TP OK Jazz. Começaram tocando um repertório da música norte-americana e caribenha, porém nos anos setenta a rumba definitivamente se africanizou, e Franco foi um dos principais criadores dentro deste estilo.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
FRANCO (Congo) - Franco et le TPOK Jazz
Franco Luambo Makiadi (1938 – 1989) viveu em Kinshasa, capital da Rep. Dem. do Congo. De família pobre, desde cedo teve contato com a guitarra. Aos 11 anos começou a tocar profissionalmente acompanhando um grupo local. Em 1956, aos 18, foi um dos fundadores do grupo com o qual seguiria até o fim da vida: a TP OK Jazz. Começaram tocando um repertório da música norte-americana e caribenha, porém nos anos setenta a rumba definitivamente se africanizou, e Franco foi um dos principais criadores dentro deste estilo.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
KANDA BONGO MAN (Congo) - Non Stop Non Stop - 1985...
Este guitarrista e cantor Congolês influenciou muitos músicos de outros países africanos.

Os artisas do Zimbabwe, incluíndo Thomas Mapfumo, foram influenciados por esta escola da "congolese guitar music", ou "kwassa kwassa" que começou no final dos anos 50 e permanece até hoje. Ainda nos anos 90 a música congolesa à base de guitarra era muito popular no Zimbabwe de Mapfumo.
O disco aqui apresentado é de 1985.
Sei que a lei do blog limita pastagens até o ano de 1984, mas obtive uma liminar que abriu uma exceção para este cavalo congolês do chapéu de aba larga.
Non Stop Non Stop é um disco bem comercial.
3 músicas em cada lado, com 7 minutos de duração cada uma, em média.
O Congo se independizou da França em 1960.
Boa audição.
Relinchos.


sexta-feira, 29 de maio de 2009
KING SUNNY ADE (Nigéria) - Jùjú Music
segunda-feira, 4 de maio de 2009
THOMAS MAPFUMO (Zimbabwe) - MABASA (1984)
Mapfumo em 2002
Quando Mapfumo começou a cantar, Zimbabwe ainda era “Rodésia”, mais uma colônia britânica no continente africano. O país fica na parte sul e faz fronteira com o nosso “irmão” Moçambique, a África do Sul, Botswana e Zambia. Nos anos 60, acompanhando os movimentos nacionalistas, dos direitos humanos e principalmente o movimento dos panteras negras dos EUA, uma classe média politizada inicia o processo de independização do país, que se concretiza em 18 de abril de 1980, acompanhando uma onda de fim das colônias na África. A Rodésia passa a ser Zimbabwe, e Mapfumo & the Blacks Unlimited estão fazendo música no meio disso tudo.
Mabasa é o quinto disco deste artista. Começou a carreira interpretando temas de Otis Redding, Sam Cooke e Elvis Presley. Tudo distante da política. Porém, quando nos anos setenta o movimento pela independência do país começou a fortalecer, Mapfumo se posicionou, tornando-se um porta-voz desta causa, reafirmando os valores da sua própria cultura. Artista urbano, mesclou os ritmos da música inglesa e norte-americana, cantando em Shona, dialeto local; traduziu célullas rítmicas e melódicas tocadas nas mbira (instrumento “pai” da kalimba) em rituais locais: o som das mbira foram para as guitarras, o sons dos hosho (parente da maraca, do ganzá) foram para o chipô, e os pés batendo no chão, foram para o bumbo, produzindo uma música muito especial. Mapfumo hoje é um herói nacional.
No disco Mabasa, de 1984, destaque para a primeira faixa “Ndanzwa ngoma kurira”.
Infelizmente, nos últimos anos, the Blacks Unlimited perderam duas figuras fundamentais: o baterista Saba Mbata (morto pela AIDS) e o baixista Charles Makwoke (arrebentado por uma surra da polícia).
Ouvintes: curtam o som, posicionem-se. Não sou pai de cascudo, nem porta-voz de nada, mas não vamos nos acomodar, não vamos nos silenciar. A gente estamos aí pra se divertir e também pra não aceitar qualquer bomba que nos empurrem. Pra cima deles, popular está contigo.
sexta-feira, 27 de março de 2009
MANU DIBANGO – Makossa Man (1974)

Manu Dibango (sax tenor e soprano, piano, órgão, vibrafone, marimba e voz); Slim Pez (guitarra); Jerry Malekany (guitarra); Small Manu Rodanet (“tumba”); Harry Gatibelza (órgão); Phillipe Neveu (baixo); Manfred Long (baixo); Lucien Dobat (bateria); Claude Vamur (bateria) e Freddy N´Kounkou (percussão).

quinta-feira, 5 de março de 2009
Betty Davis - 1973
Nascida Betty Mabry, se casou aos 23 anos com Miles Davis, que tinha o dobro de sua idade. Foi Betty que apresentou Jimmy Hendrix e Sly Stone a Miles, entre tantos outros músicos do rock e do psicodelismo, que acabaram o influenciando fortemente na concepção de sua nova fase “fusion”, com seus discos “In a Silent Way” e Bitches Brew”. O casamento entre Betty e Miles durou cerca de um ano. Miles diz que Betty era muito jovem e selvagem para ele, e além disso andava desconfiando que ela viesse tendo um romance com Hendrix - fato que ela nega.
A partir de então ela se lançou na carreira de cantora, gravando apenas três discos, pois sofreu boicotes de rádios e de grupos conservadores. O caso é que sua atitude e suas letras provocativas escandalizavam um bocado os moralistas da época.
A bostagem aqui é do disco de 1973, que foi relançado em 2007 com três faixas bônus.
Bom aí vai então o veneno. Bom proveito a todos!
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
NECO - Samba e violão ( 1967)
sábado, 10 de janeiro de 2009
Dave Valentin - Land of the Third Eye - 1980

Descoberto pela dupla Dave Grusin e Larry Rosen, da gravadora GRP, e primeiro artista a ser contratado, Valentin começa a atuar em gravações na segunda metade da década de 70 e, em 1979, tem a oportunidade de gravar seu primeiro disco solo.
O disco que venho pastar foi lançado em 1980 pela GRP e conta com Grusin atuando como produtor, arranjador, compositor e tecladista, usando sempre piano acústico, piano elétrico e o sintetizador polifônico Oberheim OB-X. O lado A do disco mostra uma influência mais funk, onde temos Marcus Miller no baixo, Buddy Williams na bateria, e Jeff Mironov na guitarra. Já o lado B é totalmente latino, e conta com Tito Marrero na bateria, Lincoln Goines no baixo e Michael Viñas na guitarra. Roger Squitero toca percussão e Rafael de Jesus toca congas.
Dedico esta bostagem ao também flautista e colega de espécie Rocinante, ou Equus do Chile.
